Oito meses. Está passando muito ráááápidooooooo. Ainda não lavei um pano de boca. Não fiz nada. Tenho que arrumar o quarto, mas estou com preguiça, sem disposição. E ainda faltavam comprar algumas coisinhas, como: pentinho e escova, uma touquinha e luvinhas, uma cortina e uma solução para guardar os brinquedos. Até que, uma colega comentou comigo que seria melhor deixar a Ana no berço e o Ian dormir no berço desmontável. Mas o berço desmontável é rosa! Ah, não quero. Então, várias mães me aconselharam a comprar uma caminha pra Ana. Comprei uma bicama e a cerquinha pra ela não cair. Aproveitei pra comprar os outros itens. Ainda bem que achei tudo que precisava, inclusive a cortina do jeito que eu queria.
O que estava me preocupando é que não estou aguentando mais andar por muito tempo, nem num shopping. Depois de alguns minutos, parece que carrego dois sacos de arroz na barriga, pesa demais. Todo mundo diz pra mim que esse bebê vem antes, eu também acho. Mas também, pode estar todo mundo errado.
Hoje fui ao GO e comentei dos incomodos, da dificuldade pra andar, e ele chamou minha atenção para o ganho de peso. Já engordei 10 kg até agora e ainda faltam 7 semanas.
O Ian não para, até na hora de ouvir o coraçãozinho dele é dificil, ele fica no mexe mexe. Doi tudo aqui por dentro, principalmente a noite. Se eu não como, demoro pra comer, ele começa a se remexer de uma forma que dói pacas.
Tenho uma ultra pra fazer e uma cardiotocografia. Voltarei ao médico daqui a três semanas e depois as consultas serão toda semana. Interessante que na gravidez da Ana, a médica resolveu me atender de 15 em 15 no final, e só com 38 semanas ela resolveu passar as consultas para semanais. Ela dizia que eu estava muito bem, não tinha necessidade. Agora, será cesárea e o médico quer me ver toda semana. Vai entender.
No último final de semana, fui para uma cidade praiana aqui perto pra comemorar o aniversário de casamento. Ficamos em uma pousada de frente para o mar, foi ótimo, deu pra descansar. Porém... a pousada tinha muitas escadas e eu me senti muito mal. Parecia que o Ian ia nascer. Eu senti cólicas, pressão na pélvis, vontade de evacuar, não conseguia ficar muito tempo em pé, tudo doia. Mas nada me parecia a dor que senti pra parir. Por isso, fiquei tranquila, só observando. Se de madrugada tudo piorasse, aí sim, procuraria o hospital. Interessante que na gravidez da Ana eu ia para o hospital por qualquer colicazinha. Se eu sentisse o que senti dessa vez, na primeira gravidez, já tinha ido para o hospital de mala e cuia.